Nana Caetano

Aos 36 e uma hérnia de disco encontrei Bia por intermédio de uma amiga achando que seria mais um tratamento temporário. “Eu vou lá três meses, vai ser tipo uma fisio”. Muito rápido entendi que não estava cuidando da minha hérnia de disco, mas do corpo inteiro, do dedão do pé meio torto à aquela pontada persistente nos joelhos que me acompanhava há décadas. Lá se vão cinco anos de encontros de duas a três vezes por semana e mais nenhuma dor. Para além dos efeitos inquestionáveis nesse corpo, agora mais forte e esguio, me surpreende o quanto a convivência com Bia é leve e divertida e o quanto é criativa nos movimentos, que praticamente nunca se repetem, deixando as aulas sempre instigantes. O estúdio é um lugar delicioso, muito bem montado, e ela surpreendentemente conseguiu manter essa mesma energia nas aulas virtuais. É um investimento de longo prazo em bem-estar e autoconhecimento corporal.

Nana Caetano – Jornalista