8 08 junho 2016

“Bons movimentos” fazem bem ao seu corpo!

niskama Movimentos Integrativos destaque-home 0

É consenso hoje em dia a relação direta entre a prática de exercícios físicos e saúde. No entanto pouco se fala da qualidade destes movimentos e de seus possíveis impactos negativos.

Você já deve ter vivido a experiência de, ao levantar um objeto pesado, ter sentido uma forte dor nas costas. Pior ainda, ao invés de diminuir, a dor persistiu mesmo após você deixar o peso. Isso ilustra muito bem como um movimento errado pode ser danoso ao seu corpo.

Ok, esse é um movimento que não se deve fazer! Mas e quanto a outros exercícios praticados em academias? Eles são feitos para fortalecer seus músculos, portanto você deveria sair de uma aula se sentindo melhor, não é mesmo? Acontece que nem todo corpo é igual. Cada um tem seus pontos fortes e fracos. E sem o olhar atento de um profissional qualificado, eu sinto muito dizer, a chance de você se lesionar mais cedo ou mais tarde é muito grande!

O “bom movimento” é aquele que considera o seu corpo como um todo. Veja, estamos falando aqui de diversas variáveis: velocidade, intensidade, potência, frequência, elasticidade, equilíbrio, atenção, coordenação… ficando apenas com as mais relevantes.

Assim são bastante comuns as lesões decorrentes da prática de atividades físicas (yoga, corrida, musculação, dança, entre outros). Invertendo esse paradigma, quanto mais cuidadoso o movimento e o acompanhamento, menores as chances do praticante se lesionar. Por isso faço essa diferenciação entre o “bom movimento” e um outro qualquer.

Além de estar em harmonia com o corpo, o “bom movimento” requer “presença”, isto é: atenção e consciência no gesto. Com essas qualidades a melhora de postura é surpreendente e acontece quase como uma consequência natural. Os movimentos do dia a dia também ganham muito em eficiência.

E o melhor é que este é um trabalho corporal que pode ser feito por pessoas de todas as idades e condicionamentos físicos, trazendo sempre um ganho a mais. Muitos ganhos e raríssimas perdas. Não é isso que todos buscam?

Bia Ocougne